
O papa renascentista Paulo II era um ávido colecionador de camafeus e de acordo com uma lenda, a sua morte foi causada pelo número excessivo de jóias em camafeus que portava nos dedos, as quais o teriam, devido à temperatura fria das gemas, levado a uma pneumonia. Lendas à parte, até ao século XIX os camafeus eram portados também por homens, decorando elmos, capacetes, peitorais de armaduras e punhos de espada,assim como broches e anéis. No século XVII era considerado refinado culturalmente um cavalheiro que colecionasse ou portasse peças em camafeus. O imperador francês Napoleão I foi outra figura histórica apaixonada pelos camafeus, e chegou a fundar em Paris uma escola para ensinar a arte da produção de camafeus a jovens aprendizes.
Não somente jóias, mas também vasos, baixelas, taças e copos foram, ao longo dos séculos, decorados com camafeus e grandemente apreciados por nobres e pessoas abastadas, entre os séculos XV e XIX. Neste último século, com a predileção demonstrada pela rainha inglesa Vitória pelos camafeus, estes tornaram-se moda entre as mulheres.
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