Wednesday, September 20, 2006

Sonata nº2 para Piano e Violino em Lá maior op. 100??

Opus - (Lat., normalmente abreviado para op., o plural é opera, normalmente abreviado para opp.; Fr.: oeuvre; Ger.: Opus; It.: opera). O hábito de numerar os trabalhos de um compositor conforme eles aparecem "opus 1" e assim sucessivamente é útil como forma de identificação e para se saber o lugar que um determinado trabalho ocupa na carreira do dito compositor, embora a aplicação sem sistema desta numeração a tenha tornado menos útil na prática do que teoricamente.
O termo surgiu no final do séc. XV/ início do séc. XVI, mas começou a ser utilizado metodicamente apenas no início do séc. XVII, quando aplicado pelas casas de publicação de Veneza a obras de compositores prolíficos. "Opus" normalmente referia-se a um volume contendo várias peças sendo, por exemplo, a terceira sonata do quinto volume publicado por um determinado compositor numerada como op.5 nº3. Este sistema era generalizado no tempo de Corelli, no final do século, e praticamente todos os seus trabalhos estão correctamente numerados desta forma. No entanto, relativamente a outros compositores instala-se alguma confusão, visto que uma parte substancial da sua obra pode permanecer por publicar. Os trabalhos podem ainda ser publicados, mas não pela ordem em que são escritos ou publicados por casas diferentes, tendo cada uma o seu sistema de numeração. Por exemplo, o op.6 de Haendel é um conjunto de 12 concerti grossi publicado em 1739, mas por essa altura já ele tinha composto muitos outros trabalhos, incluindo 39 operas (o que faz com que seja rara, para trabalhos dramáticos em larga escala, a numeração no sitema opus, em parte porque não são normalmente publicados durante a vida do compositor e também porque são mais facilmente identificados pelo título). Este tipo de confusões levou à criação de outros sistemas de numeração (Exemplos: BWV, Deutsch, Hoboken, Kirkpatrick, Kochel, Ryom).
Denis Arnold (2003), The Oxford Companion to Music (Alison Latham Ed.)

1 comment:

animal2 said...

A minha ignorância permitiu-me sentir um arrepido de medo após ter lido as primeiras duas frases.

Quanto ao resto do post, não me provocou qualquer sensação pois não o consegui ler...

FORTE SECA!!!